Ontem fomos ver uma Jam Session a um Club de seu nome Awaria, com uma banda já previamente aprovada, o Vocalista dá-lhe certinho na harmónica, o que dá uma corzinha ao serão.
Em boa verdade ninguém tem culpa, aliás, nunca ninguém tem, e no enfiamento natural das coisas acabamos por aceitar tudo com complacência e sorriso escarlate. Mas ontem, após mais uma entrevista erasmus - de onde vens? (vou começar a responder Turquemistão, que o meu tetaravô era sefardita, e defender que o país faz parte da união europeia), o que fazes? (adoro esta, designer, museu, mmm....super interessante), como é que te chamas (o nome já é por si difícil para qualquer língua que não português, mas vou-lhe acrescentar qualquer terminação impronunciável e insistir até conseguir uma dicção sibilante) - que começa e termina a conversa, fiquei com um sentimento, Disliking Erasmus, e com vontade de conhecer autóctones indiscriminadamente e em catadupa. Ainda assim, há sempre um excepção à regra, há um inglês porreiro, já apelidado de Quim, apesar de ser só uma variação escrita do mesmo fonema, com o senso de humor que lhe é suposto ser natural, e a qualidade louvável de apreciar ser insultado sem critério, ou seja, You cunt para cima Dickhead para baixo, que nos faz sentir em casa.
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